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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Hipotermia: todos os cuidados necessários para poder curtir esportes

Os primeiros sinais de Hipotermia são o esfriamento da pele e os tremores. Quando as terminações nervosas detectam uma queda na temperatura, o organismo reage realizando uma vasoconstrição (diminuição do calibre) dos vasos sangüíneos, principalmente da pele, para tentar diminuir a perda de calor e manter a temperatura interna.

Por isso a pele fica fria. Quando essa vasoconstrição não é suficiente para evitar a queda da temperatura, surgem os tremores (contrações involuntárias dos músculos esqueléticos que geram calor).

Na apresentação desses primeiros sinais, é preciso que a pessoa procure se aquecer o mais rápido possível, procurando um abrigo ou uma fonte de calor, como o fogo ou mesmo uma lâmpada.

Se isso não for feito e a exposição ao frio for prolongada, a situação pode se agravar. Os tremores diminuem ou cessam, e começam a surgir alterações mentais e diminuição da performance motora. Progressivamente, vai acontecendo um colapso do mecanismo regulador da temperatura do corpo, que não consegue mais responder às necessidades do organismo, e pode até causar uma vasodilatação na pele, aumentando a perda de calor para o exterior.

Em um estágio mais avançado, a vítima começa a ter o nível de consciência diminuído, com prostração e sonolência. As funções vitais, como freqüência cardíaca, respiratória e pressão arterial, ficam alteradas. Lesões pelo frio, principalmente nas extremidades (mãos, pés, nariz, orelha e lábios), podem surgir. Com o colapso do organismo, a vítima pode entrar em coma e até falecer.

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